One share certificate(uma  acçâo) of "CARREGADORES AÇOREANOS COMPANHIA DE NAVEGAÇAO SA" at Ponta Delgada  of the Açores Portuguese atlantic islands.  1920 Etremely ilustrated ,great multicolor document  in a good condition .Condition (opinion): Very Good (VG)  .Rust marks or stains at upper left corner, tears (4) at lower left edge(8mm ,6mm, 4mm,3mm) .Dividends and owners appears at the back side.100 escudos insulanos .One hand signature.Printer:Devanbez Grs,Paris. Old document for collection purposes
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Tears

no tears 
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minor tears in the border, but out of design 
tears into the design 

Holes

no holes 
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piece missing 
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História[editar | editar código-fonte]

Foi fundada em 1920 por iniciativa de Francisco Luís Tavares, para realizar transportes marítimos de passageiros e de cargas. Com sede em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel teve um importante papel dinamizador do comércio marítimo entre o arquipélago dos Açores e os portos do norte da Europa e da costa leste dos Estados Unidos da América.


A 5 de Maio de 1944 foi feita Comendadora da Ordem de Benemerência.1 Com os lucros obtidos durante a Segunda Guerra Mundial, por iniciativa do Director-delegado,Francisco Luís Tavares (v. fotografia), promoveu a construção do Teatro Micaelense.


Operou até 1972, tendo sido absorvida pela Empresa Insulana de Navegação.

Terminamos aqui esta fase de recordações dos grandes Armadores nacionais, da nossa história recent" width="389" height="221" border="0">


COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO “ CARREGADORES AÇOREANOS “


Constituição. Primeiros anos

No período pós-1ª guerra mundial e face à situação caótica de falta de transporte marítimo que tinha abalado o crédito das firmas açorianas que se dedicavam ao comércio do ananás, fundava-se em Ponta Delgada, a 15 de Março de 1920, a sociedade anónima, Companhia de Navegação “Carregadores Açoreanos”, com um capital social de 2.150.000$00, 34 % subscrito pela Sociedade Corretora Lda., 14 % pelo Banco Micaelense, 12 % pela firma Bensaúde & Cª e o restante por trinta e três outros accionistas micaelenses.

De acordo com o primeiro director executivo desta nova casa armadora, Cristiano Frazão Pacheco, os fins a que a Companhia de Navegação "Carregadores Açoreanos” se propunha, eram “.... a exploração do comércio marítimo para o estrangeiro, sem linhas determinadas, tendo como base, logo que as culturas e exportação se normalizem, a carga de ananases para Londres e Hamburgo e de importação para esta ilha (S. Miguel) e outras do arquipélago. Caso o Capital subscrito o permita, assim como o custo dos navios, a Companhia, além desta linha regular, poderá ter navios destacados para outro tráfego. Todos os navios serão registados como pertencentes à praça de Ponta Delgada, sede da Companhia “.

Contudo as duas primeiras unidades da frota a serem adquiridas eram vocacionadas para a pesca de alto-mar: Primeiro foi a compra do lugre “Susana”, adquirido em Inglaterra em Julho de 1920 para a pesca nos bancos da Terra Nova e que naufragou logo na primeira viagem à chegada aos Açores. Seguiu-se uma traineira a vapor, vinda de França em Janeiro de 1921, baptizada “Açor” (ex-“Cachalot”) destinada à pesca nos mares do arquipélago, vendida algum tempo depois, por resultados desvantajosos. Em finais de 1921 foi adquirido um pequeno cargueiro misto, “Villa Franca”, que durante dois anos estabeleceu a ligação para Londres e Hamburgo.

Passados dois anos eram adquiridos o “Gonçalo Velho” e o “Santa Maria”. Este último viria a nau­fragar junto ao Cabo Villano em Setembro de 1923.

Após um aumento de capital social a frota dos “Carregadores” começaria a ser restruturada em 1924 com a compra de alguns navios aos Transportes Marítimos do Estado, a saber: — o “Lagoa” (ex-Viana), o “Vila Franca” (II) (ex-“Espozende”) e posteriormente o “Fayal”.

Com a venda do “Gonçalo Velho” e do “Fayal”e, a perda do “Lagoa”, encalhado ao largo de Esposende nos finais de 1928, era imperativo criar uma certa estabilidade na frota, a fim poder continuar a manter saídas regulares de Pta. Delgada para Londres e portos do Norte da Europa de doze em doze dias. Assim, em Março de 1928 eram adquiridos o “Angra” e o “Gonçalo Velho” (II) e posteriormente o “Pero de Alenquer” (ex-“Coimbra”, dos T.M.E.).

 

A casa armadora “Carregadores Açoreanos” encon­trava-se agora firmemente estabelecida e bem conceituada em meios comerciais portugueses e estrangeiros, com Agentes espalhados pelo país e pelos portos do Norte da Europa.

Com novo Conselho Administração, agora chefiado por Francisco Luís Tavares, é encomendado a estaleiros ingleses, em Sunderland, o vapor misto “San Miguel”, entregue em 7 de Fevereiro de 1931.

Navio de linhas elegantes, 2.177 TAB, com capacidade para 5.000 m3 de carga e acomodações para 10 passageiros.

Passaria a ser o principal navio dos “Carregadores” e o orgulho da sua frota.

Nesta década iniciar-se-iam as primeiras viagens para portos dos Estados Unidos da América, complementadas pelo vapor “Corte Real”, última unidade comprada pela empresa nos anos trinta.

Com o início da 2ª Guerra Mundial e o fecho progressivo dos portos do Norte da Europa era estabelecida em Maio de 1940 uma carreira regular de passageiros e carga para portos da costa oriental dos Estados Unidos, iniciada pelo “San Miguel” a 14 daquele mês.

Durante os cinco anos de guerra que se seguiram, os “Carregadores Açoreanos”, aproveitando a neutralidade observada pelo governo português e a enorme procura, por parte da comunidade internacional, de transportes seguros, viriam a registar os lucros mais altos da sua história, entrando em 1945 no período de paz mundial com uma estrutura financeira sólida que lhe permitiu até criar a Sociedade Teatro Micaelense, como alternativa ao pagamento de pesados impostos ao Estado.

No entanto, a sua frota cansada e bastante envelhecida necessitava com urgência de modernização.

Ao abrigo do “Despacho 100”, de 10 de Agosto de 1945 da autoria do então Ministro da Marinha Américo R. Thomaz os “Carregadores Açoreanos” mandaram construir em 1948, na Holanda, os navios “Ribeira Grande” e “Monte Brasil”, e no ano seguinte, na Inglaterra, o “Horta” e o “Vila do Porto”. Eram ainda adquiridos, em 1951 em Espanha, os navios “Lagoa” (II) e “Sete Cidades” (II), ambos de 2.515 TAB, tonelagem esta só excedida pela do navio “Açores”, construído sete anos mais tarde na Suécia, com 2.963 toneladas brutas. O último navio a ser encomendado pelos “Carregadores” seria o “Ponta Garça”, com 1.180 TAB, que viria a ser a primeira unidade construída em Portugal e a última a ser integrada na frota da empresa.






 

  •   Os conturbados anos 60. Declínio e extinção

A década de sessenta foi um período turbulento na vida dos “Carregadores Açoreanos ”.

Tentando encontrar uma solução para a severa concorrência de outros armadores, quer nacionais quer estrangeiros, era alterada a linha do Norte da Europa, deixando os navios de escalar os Açores.

Na linha dos Estados Unidos, também era alterado o itinerário, escalando os Açores apenas no regresso (Praia da Vitória).

Em 1964 registava-se a transferência da maioria dos serviços administrativos da Companhia para Lisboa, embora a sede social permanecesse em Ponta Delgada.

Estabelece-se uma joint-venture com a Sociedade Geral nas linhas do Norte da Europa e inicia-se uma carreira para Bilbao.

Em 1968 eram aprovados os novos estatutos da empresa, alterando a sua estrutura empresarial, na esperança de daí advirem benefícios.

A sua associada “Argibay – Sociedade de Construções Navais e Mecânicas, SARL” – continuava a registar elevados prejuízos, ao mesmo tempo que a concorrência por parte da Empresa Insulana de Navegação se intensificava cada vez mais determinando em Outubro de 1970 uma associação com aquela empresa para uma maior racionalização de tráfego entre o Continente e os Açores.

Não obstante todos os esforços exercidos pelo Conselho de Administração a fim de manter a companhia solvente, a década de 70 veio finalmente consumar o inevitável: — o fim da casa armadora micaelense “ Carregadores Açoreanos”:

Em 1971 a Empresa de Tráfego e Estiva SA, da praça de Lisboa, obtinha o interesse financeiro maioritário dos “Carregadores”, anteriormente mantido pelo Visconde de Botelho, e na sequência de eventos vários, era anunciado formalmente a sua fusão com a E.I.N. e a partir de 11 de Dezembro de 1972 era adoptado a designação comum de “ Empresa Insulana de Navegação, SARL”.

Ao fim de cinquenta e dois anos de serviço em prol do desenvolvimento económico de Portugal, em geral, e da Madeira e dos Açores, em particular, a Companhia de Navegação “Carregadores Açoreanos”, da praça de Ponta Delgada, arreava o seu estandarte e cessava todas as suas operações.

Condensação ”Carregadores Açoreanos e a sua frota”-A.A.Moraes

Por Orlando Mota Duarte

Capitão da Marinha Mercante

 




Carregadores Açoreanos e a Sua Frota: Vol. XLIV